
Criada em 1936, a Colónia Penal do Tarrafal foi concebida para albergar presos políticos antifascistas, na maioria portugueses.
Encerrada em 1954, foi reaberta em 1961, direcionada a prisioneiros dos movimentos anticoloniais, nomeadamente angolanos e guineenses.
A partir de 1968, começou também a receber cabo-verdianos.
O Tarrafal adquiriu um lugar simbólico particular nas narrativas do sofrimento associado à luta anticolonial em Cabo Verde.
Desde o seu encerramento, a 1 de maio de 1974, o espaço tem convocado distintos significados simbólico-políticos e gestos artísticos que procuram resgatar a memória daquele lugar.