
Em Angola, três movimentos lutaram pela independência: MPLA, UPA/FNLA e UNITA.
Digladiaram-se também entre si durante a luta de libertação e no período do pós-independência.
Se durante muito tempo imperou uma narrativa de libertação colonial que celebrava o MPLA enquanto único actor da luta, os últimos anos assistiram à emergência de um discurso polifónico marcado pela ideia de reconciliação nacional.
Na luta pela perenidade da memória surgem projetos como o Trilhos da Associação Tchiweka de Documentação e uma nova geração empenhada em desbravar um passado comum que permanece pouco conhecido.